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ADMAR GONZAGA NETO

BIOGRAFIA

Natural do Rio de Janeiro - RJ, nasceu em 25/07/1960. Casado com Élida Matos, pai de dois filhos. É advogado e servidor público. Formou-se em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Em junho de 2013 foi nomeado por Dilma Rousseff como ministro substituto do TSE, e em março de 2017 foi nomeado por Michel Temer como ministro efetivo, tendo destacado, na ocasião, a atuação em seu favor dos ministros do STF Marco Aurélio Melo e Gilmar Mendes.

Atuou como analista técnico legislativo na Câmara de Deputados e Senado Federal de meados dos anos 80 até os anos noventa. Foi assessor jurídico, no período, do Partido Progressista Reformador - PPR (1994 e 1995), e do Partido Progressista Brasileiro - PPB, (1995 a 1996). Também assessorou o Diretório Nacional do Partido Progressista Brasileiro - PPB (1995 a 1996), tornando-se delegado nacional (1996 a 1999), e do Partido da Frente Liberal – PFL (1999 a 2000), onde também atuou como delegado (2000 a 2005). De 2006 a 2008 foi assessor Jurídico do Democratas – DEM.

É advogado, sócio-fundador do escritório A. Gonzaga Advogados (desde 2006), especialista em direito eleitoral, tendo patrocinado causas nos planos municipal, estadual e federal para candidatos filiados a diversos partidos, tendo atuado na campanha de reeleição de FHC em 1998, e, mais, recentemente, integrado o corpo jurídico da campanha da ex-Presidenta Dilma Roussef. sobre o que declarou: "Fui chamado porque acharam que eu dava muito trabalho para eles".

Foi o advogado responsável pela criação do Partido Social Democrático – PSD.

POSICIONAMENTO/ATUAÇÃO

Por ter representado a chapa Dilma-Temer, em 09 de junho de 2017, foi apresentado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, pedido de declaração de impedimento do ministro no julgamento de cassação dessa chapa. Em sua defesa, Admar disse que não advogava em causas eleitorais desde 2013, “Não está em jogo aqui uma causa das eleições de 2010 que advoguei, e fiz com todo o esforço, e quando daqui sair, respeitada a quarentena, o farei novamente. Temos verificado essa astúcia de trazer, pouco antes da minha manifestação, uma espécie de constrangimento que eu não merecia. Esse comportamento tático não vai me constranger. Estou aqui revigorado para honrar os colegas [advogados] que estão aqui”.

Foi amplamente respaldado por seus colegas, com destaque ao presidente Gilmar Mendes. Rejeitaram por unanimidade o pedido.

Desimpedido, o advogado votou contrariamente à cassação da chapa, alegando falta de provas e descartando o conteúdo das delações de executivos da Odebrecht e dos marqueteiros da campanha. Sobre a utilização dessa delações, se confrontou com o relator do processo Ministro Herman Benjamin. No momento mais acalorado da discussão, o relator falou: "Com todo respeito, a Vossa Excelência está querendo se prender ao acessório do acessório. Vamos nos prender, lealmente, aos pontos importantes. Se quer tirar o depoimento de Marcelo Odebrecht do processo, que diga abertamente."

 

REFERÊNCIAS

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